Profissional de vigilância da Linha 8 da CPTM morre de COVID-19, diz jornal

Um profissional de vigilância da Albatroz Segurança e Vigilância que trabalhava na Linha 8-Diamante da CPTM, que corta as cidades de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e Itapevi – morreu por complicações do novo coronavírus (COVID-19), na quinta-feira, 02/04. A informação é do Portal Visão Oeste.

De acordo com o site, a CPTM informou que Luis Papim passou mal enquanto trabalhava, no dia 22 de março. Ele foi encaminhado a uma unidade de saúde em Itapevi e depois internado no Pronto Socorro Central da cidade. Entretanto, não resistiu às complicações da doença.

Nas redes sociais diversos amigos e colegas de trabalho lamentaram a perda e alertaram para a gravidade da doença.

“Para vocês, que acham que o vírus é brincadeira, perdemos um amigo de escola [para o coronavírus]. Cara jovem, cheio de saúde, vida e hoje foi com Deus. Não brinque, tenha cuidado, fique em casa, quem puder! Deus conforte sua família, amigo. Deus te receba de braços abertos. Triste notícia”, escreveu um amigo de Papim.

“Descanse em paz Luís. Que Deus conforte todos os familiares e amigos. Essa pandemia do coronavírus não é brincadeira!”, alertou uma mulher.

Primeira morte de um profissional de vigilância por COVID-19 na região

Este é o primeiro caso oficial de morte de um profissional de vigilância por coronavírus na região que o Sindicato dos Vigilantes de Barueri tem conhecimento.

“Há nas redes sociais muita informação sobre outros casos, mas de maneira não oficial”, diz o presidente da entidade, Amaro Pereira.

No dia 02/04 um vigilante particular chamado Edson Oenning também morreu em decorrência da doença. Entretanto o profissional morava na região do Brás, em São Paulo,

Para proteger os profissionais o Sindicato dos Vigilantes de Barueri ingressou na Justiça com dezenas de ações pedindo que as empresas forneçam álcool em gel 70%, máscaras descartáveis, luvas e lavatórios para que os vigilantes possam higienizar as mãos. Sete empresas foram obrigadas pela justiça a fornecer o material de higienização e os equipamentos.

Além disso o Sindicato dos Vigilantes de Barueri apoia a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que aqueles que podem, fiquem em casa. “Nós, vigilantes, não podemos ficar em casa. Mas quem pode deve ficar”, finaliza Amaro Pereira.