Polícia Federal aperta o cerco contra empresas de segurança e vigilantes ilegais
A Polícia Federal (PF) deflagrou na sexta-feira, 29/3, em todo o país, a Operação Segurança Legal III, que visa coibir exercício ilegal da atividade de segurança privada, seja por empresas irregulares, seja por pessoas não capacitadas.
A operação ocorreu simultaneamente em São Paulo e em mais 26 estados da federação, além do Distrito Federal. Ao menos 400 empresas de segurança e estabelecimentos foram alvo da ação.
Segundo a PF, os prestadores de serviços de segurança privada fiscalizados deverão comprovar sua regularidade, bem como o emprego exclusivo de vigilantes devidamente treinados e capacitados para a atividade.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, Amaro Pereira, a ação da PF é importante porque muitas empresas, buscando apenas o lucro, contratam pessoas sem a qualificação adequada para a função, o que pode resultar em tragédias.
“Tivemos um caso recente de grande repercussão em que um porteiro que trabalhava como vigilante no Carrefour matou um cachorrinho a pauladas”, lembrou. Ele defende que o setor da segurança privada é um segmento onde há muitas irregularidades e que só a fiscalização firme das autoridades poderá evitar novas tragédias.
“É importante que os contratantes exijam a documentação das empresas e denunciem aquelas que estiverem irregulares”, continua. “O contratante que aceita uma empresa irregular está assinado um atestado de responsabilidade no caso de qualquer incidente”, finaliza.