Liquigás/Copagaz é condenada por calote dado por terceirizada em trabalhadores de Barueri
A Justiça do Trabalho condenou a empresa Liquigás/Copagaz pelo calote dado pela Monitore Vigilância Patrimonial em 16 vigilantes que trabalhavam em Barueri.
Em 2021 a Monitore Vigilância Patrimonial sumiu, e não pagou os trabalhadores.
Agora a Liquigás/Copagaz terá que arcar com os salários, ticket refeição, vale-transporte, férias, PPR, e outros direitos que os profissionais têm direito.
A empresa terá ainda que proceder com a homologação dos vigilantes e pagamento das verbas rescisórias.
A ação é mais uma vitória do Sindicato dos Vigilantes de Barueri por meio do seu departamento jurídico.
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Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, Amaro Pereira, tomador de serviço que contrata errado ou que não fiscaliza a empresa terceirizada, paga duas vezes.
“Na época a Liquigás/Copagaz pagou a Monitore, mas como não acompanhou o que estava acontecendo vai ter que pagar duas vezes”, explica.
Amaro destaca que a decisão é um alerta para todas as empresas tomadoras de serviço. “Nenhuma empresa contratante pode “lavar as mãos” quando os trabalhadores terceirizados estão correndo risco de calote. A justiça está de olho”, finaliza.
O vigilantes que trabalharam na Monitore em 2021 e anos anteriores prestando serviço na Liquigás/Copagaz de Barueri devem procurar o sindicato para obter mais detalhes.