Amaro Pereira é eleito vice-presidente da Uni Américas para o setor de Segurança e Serviços
O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, Amaro Pereira, foi eleito nesta terça-feira, 28/06, vice-presidente do setor de Segurança e Serviços da Uni Américas representando a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Vigilância (CNTV).
Amaro – que é diretor jurídico da CNTV – foi escolhido para a vaga que era ocupada anteriormente por José Boaventura, também da CNTV.
A Uni Américas é o braço regional da UNI Global Union, uma entidade que representa 20 milhões de trabalhadores em 150 países nos setores de finanças, meios e entretenimento, esportes, cuidados, limpeza, segurança, comércio, cassinos, serviços postais, gráfica e embalagem e telecomunicações.
Segundo Amaro, a integração da segurança privada com outros setores da sociedade, não apenas no Brasil, é de suma importância porque boa parte das empresas do setor em atividade no Brasil é multinacional.
“É o caso da G4S, da Securitas e da Brinks”, destaca.
Ele afirma que manterá um diálogo permanente, em todas as frentes possíveis, em busca de soluções que atendam os trabalhadores e trabalhadoras.
“É um privilegio e um compromisso desenvolver o melhor trabalho possível em prol dos trabalhadores e da CNTV não só do Brasil, mas global”, continua.
CONFERÊNCIA UNI AMÉRICAS
Acontece nesta quarta-feira, 29, e nesta quinta-feira, 30, de maneira presencial na cidade de Fortaleza/CE, a 5ª Conferência UNI Américas.
Sob o tema “Vamos defender nossos direitos e construir nosso futuro” o encontro vai debater e construir uma agenda de atuação no novo cenário político que se desenha na região. Nos últimos anos, foram eleitos governos progressistas em vários países do continente latino-americano, como México, Chile, Argentina, Honduras, Peru, Bolívia, Colômbia.
Mais de 600 dirigentes sindicais de 24 países, que representam 124 organizações de trabalhadores filiadas à UNI Global Union, são esperados.
Para o presidente da UNI Américas, Hector Dáer, é fundamental a presença do movimento dos trabalhadores no debate político, pois “não há democracias fortes sem sindicatos fortes”.
“O movimento sindical da nossa região sempre esteve na linha de frente da defesa e o fortalecimento da democracia e da paz, inspirando novos direitos para incluir diferentes coletivos”, finaliza.