Adoecimento mental dos vigilantes é tema de encontro no Sindicato de Barueri
Para tratar da saúde mental dos profissionais da segurança privada e buscar soluções para a questão o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, Amaro Pereira, recebeu na manhã desta quinta-feira, 17, o presidente do Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região (Cissor), coordenador do Centro de Referência Em Saúde Do Trabalhador Osasco (Cerestm) e da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (Cist), José Elias de Góes.
Esta é a primeira reunião voltada para o desenvolvimento de um trabalho específico com foco na saúde mental dos vigilantes.
Segundo Amaro, há uma preocupação do sindicato quanto ao alto índice de adoecimento dos profissionais e os afastamentos.
“A gente tem visto aumentar a cada dia o número de profissionais adoecidos”, destaca.
Entretanto, apesar do problema, as empresas tendem a culpar o trabalhador pela doença. “O vigilante é penalizado duplamente quando fica doente. Se na hora de fazer o exame psicotécnico ele for reprovado, a empresa tende a aplicar imediatamente a justa causa”, continua.
Amaro defende que a solução para a questão deve partir de todos os entes envolvidos, como a empresa contratante, o sindicato e o Poder Público.
“É um problema de saúde pública. Um vigilante adoecido fica vulnerável e pode até colocar em risco aqueles que estão no seu entorno. Precisamos dar o tratamento adequado e cuidar até que ele fique curado e possa voltar a exercer sua função”, finaliza.
Participaram também o coordenador do Cerestm, advogado Marcos Aurélio Farias; a engenheira de Segurança do Trabalho, Eneida Maria Mendes Roca; a psicóloga Rita de Cássia Oliveira e o diretor dos Sindicato dos Vigilantes, Paulo Messias.