Vigilantes definem pautas prioritárias da Campanha Salarial

Na reunião mensal de julho, realizada dia 29/07, os vigilantes de Barueri discutiram pautas prioritárias da Campanha Salarial 2018.

São elas: reajuste salarial pelo INPC (e não mais pelo IPCA), jornada 12×36 fixa, plano de saúde, cesta básica, biênio, proteção da vigilante grávida, gratificação para o vigilante bancário e data-base em 1º de setembro.

“Foi uma reunião extremamente importante para que os trabalhadores tivessem a consciência de quais são as pautas prioritárias da categoria”, afirma o presidente do Sindicato, Amaro Pereira.

Biênio e proteção a vigilante grávida

O presidente do Sindicato também comentou sobre algumas das pautas prioritárias. O Biênio seria uma gratificação de 5% do piso da categoria a cada dois anos de trabalho. “O biênio vem para corrigir o problema de a gente não ter plano de carreira na segurança privada”.
Sobre a proteção às vigilantes grávidas, Amaro Pereira explicou: A profissional, quando está grávida, as empresas continuam usando ela nos postos de serviço. A ideia é minimizar o risco, a partir da gestação dela, com o afastamento dela, por um período maior, ou com a empresa colocando ela em um posto mais tranquilo, de preferência no plantão, para minimizar o risco”.

Com relação ao reajuste pelo IPCA e não mais pelo INPC, o presidente do Sindicato explicou que trata-se de um índice mais favorável ao trabalhador. “É mais confiável e, como o governo tem interesse em limitar os gastos, ele vai segurar o IPCA, para baixar, e o INPC é mais realista”.

Outras pautas prioritárias foram tema de edições anteriores do informativo Ligeiro, leia no nosso site: www.vigilantesbarueri.com.br.

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Conquistas dependem da participação do vigilante 

Amaro Pereira – presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri

Temos que ser bastante realistas. Com todo esse cenário que estamos enfrentando, por parte do governo, da aprovação da reforma trabalhista… esses fatores vão refletir diretamente nas nossas negociações. Essa campanha salarial, mais do que nunca, será uma campanha de resistência.

Clamo para cada vigilante que ele entenda o momento e, independentemente de qualquer coisa, é preciso uma unidade muito grande nessa Campanha Salarial, mais do que nunca. A participação do vigilante vai fazer a diferença. Os empresários estão muito articulados para poder retirar direitos dos trabalhadores. Então, nós, trabalhadores, temos de fazer a nossa parte para combater os ataques aos nossos direitos.