Sindicato move ação trabalhista contra empresa de segurança e condomínio

Acontece na terça-feira, 4/6, na 2ª Vara do Trabalho de Barueri, a audiência de um processo trabalhista coletivo que o Sindicato dos Vigilantes de Barueri está movendo contra a Colt Serviços Ltda e contra o condomínio WT Empresarial Parque Castello Branco.

A ação se dá porque a Colt – contratada pelo condomínio para realizar os serviços de vigilância – encerrou suas atividades e não pagou os trabalhadores. A dívida inclui salários dos meses de janeiro e fevereiro de 2018 e outros haveres rescisórios.

Os advogados que representam o sindicato explicam que no caso da empresa terceirizada não pagar os trabalhadores o tomador de serviço, que neste caso é o condomínio, é fica responsável pela quitação dos débitos.

“O sindicato procurou a empresa, mas ela desapareceu. Então tentou várias vezes entendimento junto ao condomínio para o pagamento dessa dívida, mas não obteve sucesso”, lembram. Diante da negativa do Condomínio em acertar as dívidas o sindicato entrou com processo coletivo.

“O sindicato espera que haja entendimento entre as partes para a solução amigável do caso, mas sem que os trabalhadores tenham que abrir mão dos seus direitos”, continuam.

Eles destacam, por fim, que muitos trabalhadores ainda trabalham no posto e que se caso houver qualquer tipo pressão o Sindicato dos Vigilantes de Barueri deve ser informado imediatamente para as devidas providências.

AÇÕES DO SINDICATO PROTEGEM VIGILANTES CONTRA CALOTES

Não é novidade para ninguém que muitas empresas descumprem deliberadamente as leis e acordos trabalhistas e negam aos trabalhadores direitos básicos como salários, adicionais de periculosidade, FGTS, férias e até verbas rescisórias.

Para casos de abuso e calote o sindicato ingressa com processos na justiça. São ações coletivas e individuais que tem por objetivo proteger os trabalhadores.

Entretanto, antes de ingressar com uma ação na justiça o sindicato tenta, de maneira amigável, resolver o impasse. “A diretoria chama as empresas denunciadas e pede uma solução”, explicam os diretores do sindicato.

“Se não houver acordo a justiça é acionada. Contudo, o melhor resultado é aquele em que o vigilante recebe seus direitos sem precisar entrar na esfera judicial. Muitas vezes o resultado demora e o trabalhador não pode esperar”, finalizam.